Bem vindo ao espaço Aido Bonsai

Posted in Bonsai - Aido Bonsai 2010, Bonsai - Meus Trabalhos with tags , , on 4 d e abril d e 2010 by aidobonsai

Leia sobre o Aido Bonsai, com a música que é o som ambiente do meu espaço há 22 anos.

O meu nome é Paulo Netto e me apaixonei por esta arte aos 14 anos de idade ao ver meu primeiro Bonsai  numa exposição sobre a China, no Rio de Janeiro, em 1979. Hoje crio e estudo a arte há 17 anos. O meu blog não tem fins comerciais e o seu objetivo é divulgar o meu trabalho, conhecer outros bonsaístas, fazer amigos, dividir informações técnicas e fotografias, e homenagear grandes mestres e profissionais que fazem a diferença nesta arte.Para entrar em contato use o Email:  paulonetto.diretor@gmail.com

My name is Paulo Netto and I fell in love with this art at the age of 14, when I saw my first bonsai and peijing at a chinese exposition in Rio de Janeiro, 1979. Today I make and study this art for 17 years. My blog doesn’t have comercial purpose and my real goal is to publish my work, meet other bonsaists, prastise friends, share tecnical information and photos, and to pay homage to the big masters and professionals that make the difference in this art. For Aido Bonsai in English enter 

Me llamo Paulo Netto y me enamoré por este arte a los 14 años de edad al ver mi primer Bonsai en una exposición sobre la China, en Rio de Janeiro, en 1979.
Hoy cultivo y estudio el arte hace 17 años. Mi Blog no tiene finalidad comercial y su objetivo es divulgar mi trabajo, conocer a otros bonsaistas, hacer amigos, compartir informaciones técnicas y fotografías, y homenajear a los grandes maestros y profesionales que hacen la diferencia en este arte. Para entrar en contacto, escriba para el email: paulonetto.diretor@gmail.com

Je m’appelle Paulo Netto et je me suis enchanté pour cet art  quand j’avais 14 ans lorsque j’ai vu, pour la première fois, un Bonsai dans une exposition sur la Chine, à Rio de Janeiro, en 1979. Je cultive et j’étudie l’art il y a 17 ans. Mon blog n’a pas de fins commerciales et son objectif est de diffuser mon travail, de connaître d’autres bonsaïstes, de faire de nouveaux amis, de partager des informations techniques et des photographies, et de rendre hommage aux maîtres et professionnels qui font un travail magnifique dans cet art. Pour faire contact, utilisez le e-mail paulonetto.diretor@gmail.com

Ich heisse Paulo Netto und bin von der Bonsaikunst fasziniert seitdem ich im Alter von 14 Jahre das erste Mal ein Bonsai gesehen habe. Das war 1979 in einer Chinaausstellung in Rio de Janeiro. Seid 17 Jahren gestalte ich selber Bonsais und lerne weiter diese Gartenkunst. Mein Blog hat kein kommerzielles Interesse. Ich moechte hier meine Kreationen vorstellen, andere Bonsaisten kennen lernen, Freunde machen, technische Infos und Bilder austauschen und Bonsameistern sowie wichtigen Fachleuten dieser Kunst meine Anerkennung geben. Kontakt per Email: paulonetto.diretor@gmail.com

Como tudo começou:

Minha paixão por bonsai e penjing começou antes de conhecer esta arte própia- mente dita. Desde os 10 anos observava meu pai, o diretor de tv Paulo Netto, também conhecido como Netinho, construindo maquetes em miniatura para os especiais infantis que ele criou para a Rede Globo de televisão. A nave do especial Plunct Plact Zoom, a lancha que iria explodir na novela Água Viva ou os cenários construídos em miniatura para serem filmados em chroma key no Fantástico, são alguns das centenas de trabalhos excutados como maquetista. Foram 50 anos de vida dedicados à televisão. Aprendi com ele muitas técnicas de modelismo, pintura, artesanato e escultura, e todas me ajudaram muito hoje na confecção de pedras e detalhes em madeira para os meus penjigs (paisagens em miniatura).Sou diretor de cena e publicitário e hoje afirmo que a arte do Bonsai  me ajudou na observação do detalhe e no respeito de esperar com paciência pelas etapas nescessárias para realização de um bom trabalho. Fui apresentado ao bonsai aos 14 anos de idade ao ir numa exposição sobre a China, noRio de Janeiro, em 1979. Foi paixão à primeira vista: conciliar a visão da natureza, a criação de pequenas árvores e os elementos físicos à sua volta era um desafio. E maior o desafio se torna quando não lidamos com materais inanimados. Árvores e plantas morrem em contato com diversos materiais, como alguns tipos de tintas, resinas, corantes e produtos químicos usados em belas artes. Estes produtos são absorvidos pelas raízes, muitas vezes apenas anos depois de contato direto  após o crescimento.

 

DSC05404

Abaixo fotografia do meu primeiro espaço de cultivo ,criado em 1990 na casa dos meus avós. Nesta época improvisava as ferramentas os vasos, não tinha pesquisa na internet, perdi plantas e bati muita cabeça.

Na foto seguinte, já na minha casa, construí com o total apoio do amor da minha vida Vitória Martins, o espaço Aido Bonsai.

Vitória segurando meu terceiro trabalho, uma Azaléia. Infelizmente eu perdi este bonsai, um galho gigante caiu sobre ele e outros trabalhos em uma tespestade.

O primeiro Bonsai:

Em 1990 eu já tinha vontade de comprar meu primeiro bonsai. Minha mãe, a atriz da velha guarda Dinah Ribeiro (Maria Thereza Zampieri), que começou sua carreira na Radio Nacional de São Paulo e trabalhou em teatro, cinema e televisão, quando soube que eu queria adquirir um bonsai, me levou imediatamente à feira da Liberdade. Comprei um belo bonsai do grande mestre Kensaburo Hadano, um Shimpaku estilo Han Kengai. Infelizmente, o pouco conhecimento e o medo de perder a árvore me levou a ter tantos cuidados que acabei perdendo o bonsai meses depois. Hoje, sei que a falta de sol pleno, o fato de regar muito a copa e o calor do Rio de Janeiro foram os fatores de sua perda. Nesta famosa feira que acontece todos os domingos obtive também algumas dicas de como obter livros importados, na época eram muito poucos disponíveis aqui no Brasil. Continuei na minha procura, mas cometi um erro comum de quem quer possuir seus primeiros bonsais: a compra de bonsais falsos em alguns quiosques de rua no Rio de Janeiro. O oportunisto de quem não é profisional leva à venda de plantas de folhas pequenas, geralmente tuias e pinheiros, aplicando técnicas radicais de poda de raízes e copa. Você leva para casa uma bomba relógio que já está com os seus dias contados. Você volta e vendedor pergunta: “Você regou todo dia? Foi isso!”, “Você não regou todo dia? Foi isso!”. Não tem para onde correr, a incapacidade é sempre sua. Minha avó Morella Vilola, uma apaixonada e estudiosa de plantas ornamentais, me passou, ao longo da adolescência, um conhecimento básico sobre botânica bem razoável, mas sua ajuda não impediu a perda de outras compras erradas. Hoje, alguns quiosques do Rio vendem bonsais verdadeiros e de muita qualidade, mas são poucos; devemos nos informar muito antes de uma compra. Não existem bonsais de 30 anos vendidos por R$ 50 reais! Ninguém dedica cuidados a uma árvore por tanto tempo para vender por este valor. Aqui nos links você encontra empresas especializadas e produtores sérios.

Mar de Itaipuaçu. Recanto da pedra do Elefante ou Alto Mourão.

Pedra cascata. Esta é uma poliqueta que foi jogada pelo mar de Itaipuaçú em 1980. Ela é formada por moluscos  que constroem tuneis, fazendo caminhos e formando uma estrutura muito dura parecendo rocha sólida. Ela ficou ao ar livre pegando chuva até 2005. Em 2006 escavei e plantei este Ulmus chinensis.

.

Uma outra paixão de infância se juntou ao bonsai e ao penjing. Moro em frente a praia de Itaipuaçu, em Maricá, RJ. Quem conhece esta praia sabe que aqui temos uma das maiores ondas do Brasil. É um mar violento, que é acentuados pela profundidade e falta de recifes em sua orla. Esta formação da praia facilita ao mar jogar muitas conchas e pedras de grande porte. Desde os 8 anos de idade era ouvir o mar ressacar e lá ia eu com uma cesta coletar conchas.

Floresta de Buxinhos palntado em suiban (bandeja) de madeira maçaranduba.


O problema se agravou quando meu padrinho me deu um livro de classificação de conchas. O tamanaho do problema? Cerca de 28.000 conchas do mundo inteiro estão guardadas na minha garagem, são 2.000 espécies, aguardando uma sala para serem expostas. Colocarei em breve aqui no blog as fotos desta coleção, pois perdi os livros de catalogação da minha coleção para alguns malditos cupins. A facilidade de uma câmera digital me permitirá um sonho antigo, fotografar toda coleção e compartilhar com vocês. Aqui uma concha da minha coleção uma Tridacne Gigas da polinésia de 70 kilos. Estas conchas são usadas nas antigas igrejas Francesas como pia batismal.

O trabalho a seguir está sendo desenvolvido há 11 anos. As 15 árvores desta floresta foram cultivadas em separado e suas formas foram modeladas para que se encaixassem como um quebra cabeça. A maior árvore ao centro e as subsequentes menores. Numa floresta a árvore mais antiga (mater)  sempre está no centro. Ela foi plantada numa lage de pedra São Tomé. A cada ano ela vai ficando mais harmoniosa.

O pequeno templo. Floresta de Eugênias plantada em laje de pedra São Tomé.

Detalhe da floresta. O Pequeno templo. Madeiras do caminho com 7cm X 1cm.

Já as pedras que são jogadas pelo mar de Itaipuaçu possuem formas incríveis, buracos, platôs, reentrâncias. Recolho algumas destas pedras desde os 15 anos. Já falaram dentro da minha casa: “o Paulo está maluco, carregando todas as pedras da praia para dentro de casa; agora está usando até carrinho de mão!” – rsrsrsrsr.

Pedras jogadas pelo mar de Itaipuacú.

Me orgulho de ter até hoje todas elas e usar estas pedras em alguns dos meus trabalhos. Aqui no blog vocês vão encontrar em navegação por assunto (coluna da direita) etapas dos meus trabalhos e técnicas de modelagem de concreto celular. Ôpa, acho que ouvi o mar ressacando, vou pegar algumas pedras! Obrigado por visitar o blog e volte sempre.

Floresta de Aspargus. Tori feito em madeira. Altura 25cm

Penjing:  “O Samurai”, Bonsai de Pithecolobium torthum  com 30 cm de altura. Base modelada em concreto celular. Samurai em resina com 5 cm.

Detalhe do Penjing  “O caminho de Shosen”  Floresta com 18 Eugenias sprenguelli.

Cópia de DSC04712

O que é o pensamento Aido Bonsai:

A tradução do japonês é “Caminho da harmonia pelo Bonsai” Há 11 anos adotei este nome para o meu ateliê, que no ano de 2009  fará 17 anos de idade. Meu ateliê  fica no terreno da minha casa em Itaipuaçu distrito de Maricá, no Rio de |Janeiro.

Marca do atelie Aido Bonsai: quadrado, círculo e triângulo,representando as três formas geométricas diferentes, mas que giram perfeitamente uma dentro da outra. Representam: mente, corpo e espírito. Esta forma é o símbolo da harmonia universal. Os 4 trigramas do I Ching com os elementos que o bonsai precisa para viver: água, terra, sol e ar. A árvore dentro do triângulo representa a base estética da triângulação do bonsai.

O nome conceitua literalmente o que eu sinto que esta arte pode trazer para a nossa saúde espiritual e física. O contato direto com a terra, a procura de encontrar uma pequena árvore numa floresta ou  uma muda escondida nas florálias, aumenta a percepção  da natureza que está à nossa volta. Todas as etapas relacionadas ao cultivo do Bonsai são gratificantes e nos ensinam o momento de esperar a natureza seguir seu rumo natural. Isto nos torna mais tolerantes e pacientes nas nossas relações de trabalho e pessoais.

DSC04438

O meu bloog tem como finalidade dividir com amigos, pessoas que não conhecem o que é Bonsai e outros apaixonados por esta arte, minhas experiências e meus conhecimentos adquiridos neste tempo, dedicado às minhas árvores. No futuro estarei disponibilizando todo meu acervo fotográfico e colocando a  minha coleção de livros à disposição para consultas.  Obrigado por visitar o meu Blog

O jogo de go. Detalhe de floresta de Ficus benjamina (17 árvores)

DSC05432

O que é Bonsai e Penjing ?

Bonsai é uma arte que permite ao estudioso de suas técnicas usar os conhecimentos adquiridos de Agronomia, Botânica e estética para controlar e modelar o crescimento de uma árvore. Tem como objetivo condicioná-la de maneira saudável em um vaso de proporções próximas às de uma bandeja, de forma que esta adquira toda a beleza e características físicas de uma árvore de grande porte encontrada na natureza.

DSC05437

Penjing é a arte Chinesa de reproduzir uma paisagem encontrada na natureza com todos os seus detalhes. Uma floresta com um corte de rio, aquela praia com uma árvore retorcida pelo vento, uma montanha com árvores enraizadas nas suas encontas, um lago calmo etc… Para isto são utilizados suibans (bandejas rasas) que podem ser de cerâmica, pedra, madeira ou até resina.

A montanha de Buda. Modelada em concreto celular.

Tenho intenção de em qualquer matéria publicada aqui no blog colocar os créditos dos bonsaístas, artistas e fotógrafos. Este é um site que tem por objetivo mostrar e divulgar esta arte maravilhosa que é o Bonsai. Se alguma foto estiver sem crédito é porque as vezes não é informado na fonte de pesquisa. Se você tem algum trabalho aqui publicado será um prazer colocar todos os seus dados de contato no blog. obrigado

Entre na galeria e conheça mais dos meus trabalhos e o espaço Aido Bonsai:

Continue lendo

Paulo Henrique Bonsai

Posted in Bonsai - Entrevistas no Brasil, Bonsai no Brasil with tags , , , , , on 10 d e junho d e 2020 by aidobonsai

Trago aqui uma entrevista com os trabalhos de um artista que acompanhava e admirava de longe e que tive o privilégio de conhecer pessoalmente em um evento do grupo União Bonsai o ano passado. Paulo Henrique é um bonsaista com uma visão criativa e técnicas muito apuradas, isso é fruto de muito estudo, dedicação e amor pela arte. Fico muito feliz de poder ter uma entrevista com ele aqui no blog e principalmente ter estreitado e aumentado nossa amizade. Obrigado querido pela disponibilidade da entrevista.

1 – Paulo Henrique quando você se interessou e começou a se dedicar a arte do bonsai?

O bonsai apareceu na minha vida em 1992 quando vi uma matéria bem pequena sobre a arte, sendo filho de fazendeiro e neto de uma artista botânica a paixão foi imediata. Nessa pequena matéria tinha informações de alguns artistas como Carlos Tramujas, nesta busca pela arte encontrei perto da casa de um grande amigo em um bairro chamado brotas em Salvador uma floricultura que tinha bonsai, mas a proprietária nunca estava para me receber, era frustrante pois, a sede de um garoto para aprender era muito grande, aos 15 anos de idade, recebi de presente uma revista do Marcelo Miller que foi o ponta pé para começar a todo vapor, pesquisas na biblioteca central de Salvador eram constantes, sempre que podia fazia coletas na fazenda do meu pai, hoje rimos muito com isso, sempre que pedia uma muda de acerola ele pensava que era as mudinhas do viveiro e não as árvores adultas que estavam no pomar. Entre erros e acertos anotava tudo que fazia e desenhava do meu modo o que poderia fazer, os anos foram passando e em 2003 quando fui embora pro Rio a trabalho, foi a grande oportunidade de visitar o mestre Hidaka, logo depois em 2006 comecei a estudar com ele, em 2008 conheci o mestre Claudio Ratto que logo me apresentou o mestre Roberto Gerpe que tive a oportunidade de estudar, os anos foram passando fui participando de workshops e vi a necessidade cupidinoso de desenvolver de modo mais elevado o conceito artístico. Em 2011 conheci o mestre Nacho Marin em um workshop em Ribeirão Preto do amigo Mário Leal, no mesmo ano me mudei para Recife, sem hesitar procurei em Igarassu o Luiz Galvão e em João Pessoa o mestre Sergivaldo Costa que conheci em São Paulo em um worshop no Ibirapuera, foi mais uma oportunidade de aprender a arte, em 2014 comecei a estudar na Nacho Marin Bonsai School, fazendo parte da turma pioneira e chegando ao nível artístico que tanto alvejava.

2 – Quais espécies você mais gosta de trabalhar?

Gostos de todas as arvores e a cada dia descubro novas espécies nativas maravilhosas para trabalhar, porém a Calliandra spinosa, calliandra depauperata, pinheiro negro e pithecolobium tortum são os meus preferidos.

Na foto projeto e estilização criado no evento da União Bonsai realizadona Florália em Niterói.

3 – Que espécie você gostaria de trabalhar na sua região, mas as circunstancias de clima e adaptação não permitem?

Quando morava na Bahia deseja muito ter coníferas, mas hoje morando em São Jose dos Campos mesmo o clima sendo favorável para diversas espécies gostaria muito de ter em minha coleção um Prumus mume de yamadori centenária com toda identidade e história.

Prumus mume

 

 

4 – Dos seus trabalhos qual você destaca com carinho especial. Me fale um pouco sobre ele.

Entre os trabalhos se destacam duas árvores, uma calliandra spinosa que foi a primeira que coletei na minha vida, a euforia de estar no seu habitat e ver de perto a riqueza da caatinga foi sensacional e a outra o Chloroleucon tortum que coletei pela primeira vez com o mestre Roberto Gerpe, fora a oportunidade de estar na restinga fazendo yamadori estava ao lado de um grande artista que só via em revistas de bonsai aquilo pra mim era um sonho de um pequeno garoto sendo realizado. Essas duas árvores fazem parte da minha coleção.

 

 

5 – Você segue alguma escola ou estilo nas suas criações?

Sigo o conceito artístico da Nacho Marin Bonsai School escola que me formei.

6- Você gosta mais de um estilo de bonsai em particular? Qual ?

Gosto dos estilos que sejam mais dramáticos que fujam do óbvio que transmita um caráter artístico impactante ao observador, muito dessa linha tem dois ou mais estilos em uma só arvore ou nem um estilo definido, nomeado os estilos estão o Fukinagashi, bujing e kengai.

7 – O que a arte do Bonsai agregou na sua vida?

Como sou um apaixonado por natureza e a arte eleva a capacidade humana, a arte bonsai elevou-me numa qualidade de vida trazendo-me uma riqueza mental e espiritual.

8 – Você acha que um Bonsai deve seguir uma ordem rígida de técnicas e estética, ou deve seguir uma forma mais livre e artística?

Deve-se entender as técnicas e saber aplica-las, porém, não engessar em regras é fundamental entende-las, mas a arte é livre e isso é imutável, tudo se resume em harmonia. Eu tenho um conceito que adotei do estupendo filósofo Aristóteles que dizia:

entender que o belo não pode ser desligado do homem, já que ele está em nós, é uma fabricação humana. As artes podem imitar a natureza, mas também podem abordar o impossível, o irracional e o inverossímil. Além disso, elas também podem ter uma utilidade prática completar o que falta na natureza. O que vai garantir beleza a uma obra, é a proporção, a simetria, a ordem, a justa medida.”

9 – Que bonsaista (um ou mais) chama a sua atenção, hoje no cenário mundial?

Nacho Marin

Min Hsuan Lo

Masahiro Kimura

Robert Steven

10 – Hoje é mais fácil começar a se dedicar a criação de bonsais? Quais eram as maiores dificuldades no inicio?

Sim, a tecnologia ajuda muito no estudo da arte, a internet aproxima você da literatura e de grandes bonsaístas.

No início não tinha nem tecnologia e nem pessoas que pudessem compartilhar o conhecimento da arte, como morava em uma ilha, o jeito era pegar um ônibus até Salvador ir até a biblioteca central e estudar pelo menos sobre a fisiologia de cada espécie que estivesse á disposição para fazer bonsai, entre erros e acertos anotava tudo em um caderno, vasos e ferramentas tudo era muito improvisado, minha única vantagem era que tinha bons materiais, pois coletava no sítio do meu pai ou de quintais de amigos que queriam desfazer de alguma espécie, aproveitava essa oportunidade, coletava normalmente frutíferas.

Veja o passo a passo deste lindo Fukinagashi (varrido pelo vento) na galeria no final da entrevista.

Caliandra spinosa

11 – Qual a sua percepção hoje da arte bonsai no Brasil? Você acha que teve um crescimento? Há maior projeção dos nossos artistas no cenário mundial?

Temos grandes bonsaistas no Brasil e cada artista com a sua vertente de criação artística. O Brasil cresceu muito de vinte anos pra cá, temos grandes artistas e estamos na terceira geração de bonsaístas. O mundo já observa o Brasil como um país de grande revelação de artistas, percebo que em poucos anos entraremos em um nível técnico muito satisfatório há nível mundial.

Pithecolobium thortum

12 – Que conselhos você poderia dar para quem esta começando a se dedicar a arte do Bonsai?

Aconselho que leia bastante, estude em uma escola, reserve um tempo semanal para treinar pois, praticando chegará a excelência da arte.

13 – Quais atributos o bonsaista deve ter para conseguir um bom resultado nos seus trabalhos?

Além de dedicação, disciplina e senso artístico ele precisa investir em bons materiais para obter resultados satisfatórios.

14 – Quais os benefícios físicos e mentais que podemos encontrar se dedicando a arte do Bonsai?

A arte trará um estado de espirito muito evolutivo, aprenderá a ter paciência que tudo tem seu momento, aprenderá a ser criterioso nas observações, e sem dúvida terá ética e disciplina na sua vida.

Primeira Caliandra spinosa coletada por Paulo Henrique

15 – Diga uma frase, um pensamento, que você ache que sintetiza nossa arte?

“Como um neófito iniciará a sua vida na arte, mas se tiver paciência e perseverança será tão forte como uma árvore adulta, mas se errar e precisar reiterar que faça, pois sempre no final a arte lhe trará bons frutos.”

Caliandra Espinosa 1

Caliandra Espinosa 2

Caliandra espinosa 3

Pithecolobium Thortum

Bonsai e Suiseki com Humberto Dellatorre

Posted in Bonsai - Bonsaistas do Brasil, Bonsai - Entrevistas no Brasil, Bonsai no Brasil with tags , , , on 15 d e maio d e 2020 by aidobonsai

Meu amigo Humberto Dellatorre é um artista que caminha entre duas artes, se dedica ao cultivo e criação de Bonsais e está sempre procurando novas montanhas, montanhas que surgem pela sua visão, quando ele encontra rochas, minérios, pedras que vão se transformar em lindos Suisekis. Trago aqui sua entrevista contando um pouco da sua trajetória, muito obrigado Humberto por ter você aqui no meu blog !

1 –Humberto quando você se interessou e começou a se dedicar a arte do bonsai?

Foi em 2009 quando ganhei um bonsai de presente da minha esposa, um falso Cipreste anão, e que algumas semanas depois secou todo. Apesar de pesquisar sobre a espécie, o pouco que encontrei na internet na época já que era um assunto novo para min e segui a risca o que estava descrito no manual que acompanhava a árvore, aquilo me deixou bem chateado e curioso. Eu nunca tinha me interessado por plantas mais quando comecei a pesquisar e fui vendo tudo o que o cultivo das pequenas árvores em vasos englobava, fiquei bem interessado e comecei a adquirir materiais e insumos em sites especializados além de dedicar alguns momentos do dia para pesquisar e estudar sobre o assunto. 

 

2 – Quais espécies você mais gosta de trabalhar?

Ao longo destes anos eu já tive e tenho várias espécies que deram certo, e outras que não tive sucesso por falta de experiência na época ou ate mesmo por conta do clima. Atualmente me dedico mais as espécies tropicais em especial o nosso Pithecolobium, Caliandras e suas variações entre outras tropicais, além de ter algumas coníferas na minha coleção.

Continue lendo a matéria:

Continue lendo

REVISTA DO BONSAI

Posted in Aido Bonsai, Bonsai - Biblioteca, Bonsai - Entrevistas no Brasil, Bonsai - Matérias especiais with tags , , , , , , , , on 20 d e abril d e 2020 by aidobonsai

Tenho o prazer aqui de divulgar nessa materia a revista do BONSAI, criada pelo grande mestre Bergson Vasconcelos. Temos que prestigiar essa iniciativa como amantes da arte do bonsai, paisagismo e natureza. Criar uma revista no Brasil com a qualidade que eu tenho observado, e muito difícil.  Já tivemos no Brasil algumas revistas sobre Bonsai que acabaram se estinguido e é muito importante para o crescimento e divulgacão da arte que os apaixonados e iniciantes, possam conhecer os novos cultivadores, as novas espécies, os mestres que estão se destacando no cenário mundial, as técnicas inovadoras e muito mais.  Parabéns amigo Berghson Vasconcelos por mais essa iniciativa, e espero que esta entrevista ajude na assinatura da revista Bonsai.

1- Bergson como surgiu à ideia de fazer a revista Bonsai?

Surgiu da necessidade de suprir uma lacuna na Arte Bonsai devido à ausência de uma publicação voltada aos amantes dessa arte e admiradores em geral. Por longos anos estivemos órfãos de uma publicação para nos manter informados e que pudesse servir como registro da história da Arte Bonsai em nosso País.

Desde cedo sou um contumaz devorador de revistas e especificamente as sobre bonsai sempre me encantaram (a partir do momento em que descobri essa arte apaixonante). A cada mês ia às bancas para adquirir as revistas. No entanto, aos poucos foram paradas as publicações.  Lembro-me da boa sensação em poder ler e descobrir novidades, técnicas e pessoas voltadas ao bonsai em cada revista. E vi que era necessário poder voltar a dividir essa sensação com muitos e assim tive uma dose de coragem ou quem sabe de loucura (kkkkkkk) e resolvi publicar a REVISTA DO BONSAI.

Acredito que agora começamos a escrever um novo capítulo na Arte Bonsai, que temos um instrumento que poderá agregar todos em torno dessa arte.

Continue lendo:

Continue lendo

JOGOS MILENARES A VENDA

Posted in jogos de tabuleiro with tags , , , on 10 d e março d e 2020 by aidobonsai

Aqui você encontra jogos milenares de tabuleiro criados de forma artesanal com técnica de pirogravura, desenho e pintura. O meu objetivo foi de criar jogos que também sejam peças de decoração e que tragam a beleza dos jogos encontrados nos museus de todo mundo. Pagamento por depósito bancário. Tire suas dúvidas pelo Email: paulonetto.diretor@gmail.com whatsap: 21 970423042
Para conhecer a técnica na qual é feito todos os tabuleiros, mandalas, caixas e quadros, entre neste post que escrevi aqui no blog: https://wp.me/pojLq-8FY

TUTANKAMON  3500Ac

Tutankamon é uma versão que criei em 2015 do jogo milenar Senet, para ser jogado por 2, 3 ou 4 pessoas. Eu aproximei ele do Gamão, e coloquei mais estratégia para deixar o jogo bem competitivo. Eu dei esse  nome pelo fato histórico do faraó Tutankamon ter sido enterrado em sua tumba com 6 tabuleiros do jogo Senet, sendo um deles uma mesa de jogo, e outro criado em marfim com 15cm para ser um exemplar portátil.

the-senet-game-of-tutankhamun2

Ao lado tabuleiros de Senet no museu do Cairo.

O jogo Tutankamon é excelente para diversão entre famíliares e amigos, as partidas podem durar de 30/60 minutos depemdendo do número de jogadores.  Acompanha o tabuleiro 21 peças de madeira, 8 dados D6, caixa para peças e regras detalhadas com a sua historia.

IMG_20210321_225733_907

IMG_20210307_212123_759JOGO REAL DE UR   1200Ac

Na foto a baixo jogo Real de Ur muito jogado pelos cavaleiros templários, esse exemplar que é o mais antigo do mundo, se encontra no museu Britânico em Londres.

artigocapa_20181007122713_71432924

Acompanha o jogo: 10 peças de madeira maciça, 8 dados e regras detalhadas. Jogo para duas pessoas com característica de ser de sorte e estratégia, como o Gamão. 

IMG_20210211_184916_986

IMG_20210211_184916_987

IMG_20210124_162004_792XADREZ TRADICIONAL

Em temática Indiana. Tabuleiro criado em técnica de pirogravura em madeira naval tratada. Casas oficiais com 5×5, peças em madeira maciça disponiveis em 3 tamanhos diferentes.  Rei com 12, 10 ou 8cm. Acompanha caixa para  Rei de 10cm

IMG_20210107_175651_401

IMG_20210107_175651_393IMG_20210107_175651_385TELEKTONON ORÁCULO DO TEMPO MAYA

O Telektonon de origem Maya é um jogo individual de autoconhecimento e desenvolvimento. Usado para meditação, e busca do intendimento do tempo físico e espiritual. Tabuleiro com 95×95 cm. Acompanha  12 peças: 5 piramides Mayas, 3 tartarugas e 4 cristais. O manual desse jogo eu mando gratuitamente por PDF, é só pedir no meu whatsap: 

IMG_20210325_232108_750

IMG_20210223_171453_508

IMG_20210302_231134_825

MAHALILAH   JOGO MILENAR INDIANO

O Jogo Mahalilah é um jogo milenar Indiano, que pode ser jogado sozinho ou em grupo, é muito usado por psicólogos, terapeutas holísticos, xamãs, professores de meditação…..  Também é um jogo de autoconhecimento e busca espiritual. Ele é jogado usando um objeto pessoal pequeno como peça, acompanha 2 dados D6. Mando gratuitamente o manual por PDF. Whatsap: 

IMG_20210325_232108_727

TOGOT

TOGOT é o nome dado ao conjunto de 52 símbolos, divididos em 4 famílias de cores diferentes, que pode ser usado como oráculo ou suporte para um trabalho aprofundado de conhecimento e aprimoramento de si. Originou-se de uma mensagem psicografada que levou a autora a dedicar 15 anos a estudos, reflexões e práticas até a elaboração do livro. Sua proposta é esclarecer o porquê de situações e acontecimentos ocorridos na vida do consulente e fornecer subsídios para que este possa assumir uma vivência amadurecida do assunto em questão.

Eu faço o tabuleiro com as 52 cartas, representadas em peças de madeira de lei, como se fossem Runas. Acompanha caixa para guardar todas as peças.

IMG_20210323_183200_485

IMG_20210323_183200_575Senet Egípcio – Tabuleiro 01

Jogo que representa uma corrida do homem contra a morte, na tentativa de salvar o seu BÁ (alma). Tabuleiro que pode ser pendurado na parede como um quadro. Peças em madeira maciça (Angelim pedra). Acompanha, saco de juta para guardar as peças, 4 dados tradicionais Egípcios de madeira e 02 tradicionais modernos D6. Tamanho 60 X 43cm.
Tabuleiro desenhado, queimado com técnica de Pirogravura e pintado artesanalmente. Cada tabuleiro é feito para ser também uma peça de decoração.
Preço: 850,00 reais

Senet Egípcio – Tabuleiro 02

Peças em madeira maciça (Angelim pedra). Acompanha, saco de juta para guardar as peças, 4 dados tradicionais Egípcios de madeira e 02 tradicionais modernos D6. Tamanho 60 X 40cm.
Tabuleiro desenhado, queimado com técnica de Pirogravura e pintado artesanalmente. Cada tabuleiro é feito para ser também uma peça de decoração.
Preço: R$ 650,00 reais

Henefatalf 01 – Xadrez Viking

Xadrez Viking, os primeiros tabuleiros que se encontram em museus datam de 500 A.c. Um dos únicos jogos em que cada jogador (02) tem um objetivo diferente. Quem joga com os Ingleses deve levar seu Rei a um dos 4 cantos do tabuleiro e os Vikings devem cercar o Rei pelos 4 lados para dar o Xeque mate.
Tabuleiro em compensado naval tratado 58X50 cm, peças Inglesas em resina, peças vikings em madeira de Angelim pedra. Acompanha regras detalhadas e caixa trabalhada para guardas as peças (está sendo finalizada), vou colocar foto quando pronta.
Tabuleiro desenhado, queimado com técnica de Pirogravura e pintado artesanalmente. Cada tabuleiro é feito para ser também uma peça de arte.

Henefatalf 02 – Xadrez Viking

Xadrez Viking, os primeiros tabuleiros que se encontram em museus datam de 500 A.c. Um dos únicos jogos em que cada jogador (02) tem um objetivo diferente. Quem joga com os Ingleses deve levar seu Rei a um dos 4 cantos do tabuleiro e os Vikings devem cercar o Rei pelos 4 lados para dar o Xeque mate.
Tabuleiro em Mdf de 6mm, tamano 50 cm de largura, peças Inglesas e Vikings em madeira. Acompanha regras detalhadas e saco de juta para guardas as peças.
Tabuleiro desenhado, queimado com técnica de Pirogravura e pintado artesanalmente. Cada tabuleiro é feito para ser também uma peça de decoração.

Henefatalf 03 – Xadrez Viking

Xadrez Viking, os primeiros tabuleiros que se encontram em museus datam de 500 A.c. Um dos únicos jogos em que cada jogador (02) tem um objetivo diferente. Quem joga com os Ingleses deve levar seu Rei a um dos 4 cantos do tabuleiro e os Vikings devem cercar o Rei pelos 4 lados para dar o Xeque mate.
Tabuleiro de 02 lados em compensado naval tratado, tamanho 60X60 com, peças Inglesas em resina, peças vikings em madeira de Angelim. 30 peças de Dama em poliéster. Acompanha regras detalhadas e caixa trabalhada para guardas as peças (está sendo finalizada), vou colocar foto quando pronta.
Tabuleiro desenhado, queimado com técnica de Pirogravura e pintado artesanalmente. Cada tabuleiro é feito para ser também uma peça de decoração.

Alea Evangelli – Xadrez Viking

Esse é o maior tabuleiro da familia Henefatalf, representa uma das maiores batalhas entre 8 clãs Vikings somando 28.500 guerreiros, contra 5.300 Inlgeses. Os primeiros tabuleiros que se encontram em museus datam de 500 A.c. Um dos únicos jogos em que cada jogador (02) tem um objetivo diferente. Esse Quem joga com os Ingleses deve levar seu Rei a um dos 4 cantos do tabuleiro e os Vikings devem cercar o Rei pelos 4 lados para dar o Xeque mate.
Tabuleiro em compensado naval tratado, tamanho 60X60 com, peças Inglesas em resina, peças vikings em madeira de Angelim, com escudos em metal.
Tabuleiro desenhado, queimado com técnica de Pirogravura e pintado artesanalmente. Cada tabuleiro é feito para ser também uma peça de decoração.

Gamão – 01 Grafia Egípcia

Jogo que tem sua origem no Senet Egípcio que data de 3.500 A.c, sendo o jogo mais antigo da humanidade.
Tabuleiro em compensado naval tratado, com tamanho oficial de competição. Acompanha 30 peças, 5 dados, 2 copos de madeira trabalhada e saco de juta para guardar as peças.
Tabuleiro desenhado, queimado com técnica de Pirogravura e pintado artesanalmente. Cada tabuleiro é feito para ser também uma peça de decoração.
Gamão – 02 Grafia Viking

Jogo que tem sua origem no Senet Egípcio que data de 3.500 A.c, sendo o jogo mais antigo da humanidade.
Tabuleiro em compensado naval tratado, com tamanho oficial de competição. Acompanha 30 peças, 5 dados, 2 copos de madeira trabalhada e saco de juta para guardar as peças.
Tabuleiro desenhado, queimado com técnica de Pirogravura e pintado artesanalmente. Cada tabuleiro é feito para ser também uma peça de decoração.

Fidchell 01

O Fidchell é um jogo de estratégia Celta, onde o objetivo é fazer uma linha contínua de pedras unindo a borda do tabuleiro, ao centro que representa o espírito da terra, o umbigo de energia da terra.
Acompanha o tabuleiro de compensado naval tratado: 57 peças de cerâmica vitrificada, 2 dados e caixa para guardar as peças.
Esse tabuleiro pode ser pendurado na parede como um quadro.
Tabuleiro desenhado, queimado com técnica de Pirogravura e pintado artesanalmente. Cada tabuleiro é feito para ser também uma peça de decoração.

Fidchell 02

O Fidchell é um jogo de estratégia Celta, onde o objetivo é fazer uma linha contínua de pedras unindo a borda do tabuleiro, ao centro que representa o espírito da terra, o umbigo de energia da terra.
Acompanha o tabuleiro de compensado naval tratado: 57 peças de cerâmica vitrificada, 2 dados e caixa para guardar as peças.
Esse tabuleiro pode ser pendurado na parede como um quadro.
Tabuleiro desenhado, queimado com técnica de Pirogravura e pintado artesanalmente. Cada tabuleiro é feito para ser também uma peça de decoração.

Fidchell 03

O Fidchell é um jogo de estratégia Celta, onde o objetivo é fazer uma linha contínua de pedras unindo a borda do tabuleiro, ao centro que representa o espírito da terra, o umbigo de energia da terra.
Acompanha o tabuleiro de compensado naval tratado: 57 peças de cerâmica vitrificada, 2 dados e caixa para guardar as peças.
Esse tabuleiro pode ser pendurado na parede como um quadro.
Tabuleiro desenhado, queimado com técnica de Pirogravura e pintado artesanalmente. Cada tabuleiro é feito para ser também uma peça de decoração.
Xadrez Capablanca

Jose Raúl Capablanca foi um enxadrista Cubano detentor do título de campeão do mundo da modalidade entre 1921 e 1927. Considerado o melhor jogador de todos os tempos por muitos mestres do xadrez, Capablanca possuía um excepcional conhecimento em finais de jogo e tinha um rápido raciocínio.

Raul Capablanca previu que, em algumas décadas com o crescente conhecimento de estratégia e táticas pelos mestres, haveria uma grande quantidade de empates entre esses jogadores de elite. Deste modo, decidiu criar um novo jogo que preservaria o interesse pelo xadrez por mais um milênio.
As novidades introduzidas por Capablanca incluem um novo tabuleiro de 10 por 8 casas, além de duas novas peças o Arcebispo, que combina os movimentos do Bispo e do Cavalo e o Chanceler que une os movimentos da Torre e do Cavalo.

Xadrez Capablanca 01

Tabuleiro de 02 lados. De um lado você joga o xadrez tradicional e Dama, e do outro a versão do Xadrez Capablanca.
Tabuleiro criado em compensado naval tratado. Acompanha 40 peças de xadrez, entre as 40 estão 02 Chanceleres, 02 Arcebispos e 04 peões a mais. Acompanha 24 peças de dama em políester, regras detalhadas do xadrez tradicional e do Capablanca e caixa trabalhada.
Tabuleiro desenhado, queimado com técnica de Pirogravura e pintado artesanalmente. Cada tabuleiro é feito para ser também uma peça de decoração.

Xadrez para 4 jogadores

O xadrez já tinha uma versão para 4 jogadores que era jogado na India 100 D.C chamado Chaturanga. Hoje é muito jogado nos EUA, Israel, Cuba, Canadá e Europa. Ele segue as regras tradicionais do Xadrez, mas pode ser jogado 2 X 2 jogadores pelo mate duplo ou individual usando o relógio para estipular tempos de partida, sendo que o jogador que ganha é o que captura o maior número de pedras e marca o maior número de pontos.
Tabuleiro desenhado, queimado com técnica de Pirogravura e pintado artesanalmente. Cada tabuleiro é feito para ser também uma peça de decoração.
Tabuleiro criado em compensado naval. Acompanha 72 peças em resina, em tema (Medieval Imglês), sendo 8 Damas a mais para promoção de peões

IMG_20210521_212150_861

Xadrez tradicional – 01

Tabuleiro oficial criado em compensado naval tratado, casas de 5X5cm. Tabuleiro desenhado, queimado com técnica de Pirogravura e pintado artesanalmente. Cada tabuleiro é feito para ser também uma peça de decoração. Peças em madeira de lei, Rei oficial com 10cm de altura, acabamento do tabuleiro em couro. Acompanha caixa trabalhada para guardar as peças.

Xadrez tradicional – 02

Tabuleiro oficial criado em compensado naval tratado, casas de 6X6cm. Tabuleiro desenhado, queimado com técnica de Pirogravura e pintado artesanalmente. Cada tabuleiro é feito para ser também uma peça de decoração. Peças em madeira de lei modeladas e esculpidas a mão livre, madeira de lei Guajará da Amazonia. Rei com 11cm de altura, acabamento do tabuleiro em couro. Acompanha caixa trabalhada para guardar as peças.

Xadrez tradicional – 04

Tabuleiro oficial criado em compensado naval tratado, casas de 5X5cm. Tabuleiro desenhado, queimado com técnica de Pirogravura e pintado artesanalmente. Cada tabuleiro é feito para ser também uma peça de decoração.
Peças em madeira importadas da India, modeladas e esculpidas a mão livre. Madeira Pau Marfim e Ébano. Rei com cm de altura, acabamento do tabuleiro em couro. Acompanha caixa trabalhada para guardar as peças.

Xadrez tradicional – 05

Tabuleiro oficial criado em compensado naval tratado, casas de 3,5 X 3,5cm. Tabuleiro desenhado, queimado com técnica de Pirogravura e pintado artesanalmente. Cada tabuleiro é feito para ser também uma peça de decoração.
Peças em madeira importadas da India, modeladas e esculpidas a mão livre. Rei com 8,5cm de altura, acabamento do tabuleiro em couro. Acompanha caixa trabalhada para guardar as peças.

Xadrez tradicional – 06

Tabuleiro criado em compensado naval tratado, casas de 3,5 X 3,5cm. Tabuleiro desenhado, queimado com técnica de Pirogravura e pintado artesanalmente. Cada tabuleiro é feito para ser também uma peça de decoração.
Peças em madeira, modeladas e esculpidas a mão livre. Rei com 8,5cm de altura, acabamento do tabuleiro em couro. Acompanha caixa trabalhada para guardar as peças.

Xadrez tradicional tema China terracota- 07

Tabuleiro de 35 X 35cm, criado em compensado naval tratado.. Tabuleiro desenhado, queimado com técnica de Pirogravura e pintado artesanalmente. Cada tabuleiro é feito para ser também uma peça de decoração.
As peças são soldados de terracota em resina. Acabamento do tabuleiro em couro. Acompanha caixa para guardar as peças, que também é um tabuleiro de viajem.
Xiangqi – Xadrez Chinês

Embora o xadrez moderno que jogamos hoje tenha sua origem na India e na Pérsia, o mais antigo xadrez e que dá origem ao que jogamos hoje é o Xiangqi Chinês, que já era jogado e tem tabuleiros datados de 1.200 A.C. Ele já apresentava as peças: Rei (Imperador), Bispos (Mandarins e Elefante), (Cavaleiro) Cavalo, Torre de cerco (Torre) e Peões (Guerreiros) com os mesmos movimentos do xadrez tradicional.
Tabuleiro em compensado naval tratado, peças em resina, caixa trabalhada para guardar as peças.

6 Jogos milenares em um Tabuleiro de 2 lados

Aqui um tabuleiro onde você vai poder jogar 6 jogos milenares de tabuleiro: Xadrez tradicional, Dama tradicional, Konane (Havaiano), Ming Mang (Chinês), Mak Yek (Malaio) e Damas Turcas.
Tabuleiro 50 X 50 cm criado em compensado naval, acabamento em couro. Acompanha 64 peças em poliester, 32 peças de xadrez em madeira.
KONANE POLINÉSIO

MAK YEK MALÁIO

DAMAS TURCAS

MING MANG CHINA

XADREZ E DAMA TRADICIONAL

EXPO BONSAI 2019 – Cobertura do evento

Posted in Bonsai - Exposições with tags , , , on 8 d e maio d e 2019 by aidobonsai

Aqui a cobertura fotográfica da Expo Bonsai 2019, organizada pela União Bonsai RJ, nos dias 4 e 5 de maio na Florália, em Niterói.

Artista: Alexandre Braga

Espécie: Pithecolobium thortum

A Associação UBRJ levou lindos Bonsais, Penjings e Suisekis para a admiração do público que visitou a exposição. Os visitantes também puderam comprar Bonsais, Pré Bonsais, Vasos, Substratos, Tempais, Bromélias, Flores e toda a grande variedade de plantas ornamentais que é a marca da Florália, a maior loja especializada em paisagismo de Niterói.

O evento teve, na sua programação, várias atividades.

Workshop:

Estilização por Paulo Henrique Gomes, da Escola de Bonsai Tropical Brasil.

Estilização por Wayner Teodoro, da Bonsai Uai.

Continue lendo:

Continue lendo

Mandalas a venda

Posted in Arte - Pintura e Desenho, Mandalas em pirogravura with tags , , , , on 6 d e janeiro d e 2019 by aidobonsai

Aqui fotos de mandalas de tamanhos entre 30 / 45 cm que estão a venda o Atelier 9 na Fábrica Bhering, no primeiro sábado de cada mês. Venham conhcer o trabalho de mais de 50 artistas, além de aproveitas um espaço gastronômico, curtindo um bom show. Técnica pirogravura com pintura, acabamento em couro. Preço entre 75,00 / 200,00 reais.  As Mandalas também podem ser mandadas por correio: contato paulonetto.diretor@gmail.com

Mandala criada para o restaurante Japonês Akira no Rio de Janeiro. Título: “Memórias de uma Gueixa”, tamanho 120cm de largura. Técnica pirogravura e pintura.

Mandala:  São Miguel arcanjo. 100cm largura Mandala: A natureza de Gaia

Continue vendo meus trabalhos:

Continue lendo

Revista do Bonsai

Posted in Bonsai - Matérias especiais with tags , on 17 d e dezembro d e 2017 by aidobonsai

Agora todos os apaixonados por Bonsai e Penjing tem uma revista especializada e escrita por um dos grandes bonsaístas do Brasil, Bergson Vasconcelos.

O primeiro número foi lançado em maio de 2017 e vencendo todas as dificuldades de criar e produzir uma revista no Brasil, o segundo número está saindo este mês. 

Entre em contato com Bergson e peça sua revista ou faça uma assinatura no email: revistadobonsai @globo.com

Curso de Novembro

Posted in Aido Bonsai with tags on 26 d e novembro d e 2017 by aidobonsai

Fotos do curso de criação de Bonsai de 25 de Novembro.

Entre na galeria e veja mais fotos: Continue lendo

Felipe Dallorto – Entrevista

Posted in Aido Bonsai, Bonsai - Entrevistas no Brasil, Bonsai no Brasil with tags , on 4 d e agosto d e 2017 by aidobonsai

Aqui mais uma entrevista com um bonsaísta que vem se destacando no Brasil,  Felipe Dalorto tem um trabalho de criação, modelagem, triângulação e  estética muito apurados.  Obrigado Felipe, pela disponibilidade de dar a entrevista, parabéns pelos seus trabalhos e por essa paixão a arte do bonsai. OSSSSS

1 – Felipe quando você se interessou e começou a se dedicar arte do Bonsai ?

Comecei no ano de 2001 comprando bonsai de supermercado. O primeiro morreu, depois comprei outro no mesmo supermercado, daí morreu também…rsrs comprei o terceiro também no mesmo supermercado, antes que morresse, comecei a pesquisar pela net e encontrei um curso de bonsai em Jacarepaguá, onde residia nesta época. Foi aí que conheci o Edson Sanroma, do extinto bonsai Sanroma, onde fiz meu primeiro curso de bonsai no ano 2003.  No ano de 2005 conheci o Roberto Gerpe e comecei a estudar com ele, anos depois entrei para a escola do Claudio Ratto. Entre os anos de 2005 a 2012 , fiz diversos workshops com mestres internacionais e nacionais. Em 2014, participei do concurso de novos talentos no evento Bonsai 2014 no Museu do Bonsai em Minas Gerais.  Ganhei em primeiro lugar e conheci o artista Italiano Mauro Stemberger, onde estudei com ele na Itália por 3 anos e me formei como instrutor profissional da escola dele na Italian Bonsai Dream.

2- Como você vê o crescimento do Bonsai hoje no Brasil ?

Vixi, cresceu de mais! Lembro bem da época que comecei, eram poucos que faziam cursos e também as informações eram precárias em relação a hoje. Com a facilidade de informações no mundo virtual, podemos afirmar que o bonsai cresceu muito e infelizmente de forma desordenada, pois muitas pessoas acham que irão aprender pela internet.

Bonsai é prática orientada,  assim como qualquer outra atividade, seja esporte, arte, música e etc.. sem prática orientada, muito difícil fazer qualquer atividade com qualidade e destreza.

3- Você gosta de fazer demostrações ? Que estilo de bonsai você mais gosta de trabalhar nos eventos que participa?

Sim , adoro as demonstrações. Gosto do desafio da criatividade. Você precisa pensar rápido e tomar decisões em pouco tempo, gosto desta adrenalina.

Sobre o estilo, não tenho muita preferência. Gosto de trabalhar todas as espécies no mais variados estilos. Quanto maior a qualidade do material, melhor o resultado final. Sinto falta disso aqui no Brasil, pois no exterior, as árvores são mais preparadas para as demonstrações. Aqui pegamos muitos materiais brutos do campo, onde dificulta muito um resultado final com qualidade.

4– Quando você está ensinando seus alunos, administrando cursos qual sua maior preocupação ?

Com certeza a didática, tento ser o mais didático possível, para que o aluno possa absorver bem as técnicas.

5- No seu curso como você tem um foco principal ? Entre: Teoria, Técnica, Prática ?

Tento passar o máximo possível da prática, pois aprendi muito praticando na Europa. Teoria é importante para a parte fisiológica.

Técnica de posicionamento de galhos, estrutura, aramação, poda, design, traumas e etc.. você só aprende na prática.

6- Você vê alguma diferença dos bonsaístas brasileiros, para os que se dedicam a arte fora do Brasil ?

Muita diferença! Aqui no Brasil, muitos começam como comecei, comprando “Malsai” de supermercado e tentando aprender na internet. Lá fora, quem tem interesse em começar na arte, entra para uma escola com um profissional qualificado.

Já ministrei 3 workshops na Europa junto ao meu mestre Mauro Stemberger, e pude perceber que o nível básico de quem está começando por lá é quase o nível avançado de pessoas daqui do Brasil, devido à qualidade de ensino nas escolas.

Outra é que muitos brasileiros que nunca fizeram cursos e que não se capacitaram como profissionais, ministram cursos e workshop para o público e isso gera uma confusão e distorção da arte no geral.

7 – Quais espécies você mais gosta de trabalhar ?

Pithecolobium tortum, Caliandra Espinosa, jabuticabas e as figueiras.

No quesito complexidade, os Pinheiros e juniperus, são mais interessantes e desafiadores.

8 – Que espécie você gostaria de trabalhar na sua região, mais as circustâncias de clima e adaptação não permitem ?

Com certeza as coníferas, pinheiros e juniperus.

9 – Dos seus trabalhos qual você destaca com um carinho especial. Me fale um pouco sobre ele.

Destaco esse Pithecolobium Tortum, devido às inúmeras dificuldades que tive de mantê-lo comigo. Desde a coleta em 2010  com meu amigo Fábio Nery do Rio, tive dificuldade de trabalhar e manter ao meu lado, pois não tinha um espaço para colocá-lo. Sempre a árvore estava na casa de amigos e familiares. Quando me juntei com minha ex companheira, levei comigo e pude dar os primeiros passos nela. Anos depois, me separei  e tive que vender, mas para minha sorte, vendi para o proprietário do bonsai Leblon no Rio, no qual presto serviço para o mesmo e consegui dar continuidade nos trabalhos.

10– Você segue alguma escola ou estilo nas suas criações?

Sigo o que as espécies mandam, se for uma conífera, estilizo como uma conífera, se for uma tropical, estilizo como uma tropical.

Aqui no Brasil, muitas pessoas aindam estão presas no bonsai japonês, estilizam árvores tropicais como Pinheiros e juniperus que nascem no Japão.

A técnica e a escola é uma só “Japonesa” digo; aramação, colocar a arvore no vaso, formas de patamares de diferentes espécies, torções, estilos de bonsai como moyogi, chokan e etc.. praticamente a maior parte das técnicas e informações da arte no geral é do Japão, mas as pessoas precisam entender que o Japão usam suas espécies nativas para fazer bonsai e delas que saem as inspirações e criações.

A Europa e os EUA, começaram na arte com espécies japonesas, após as idas e vindas de artistas no Japão, começaram a entender e praticar a arte com suas espécies nativas, desta forma, criaram sua identidade no bonsai do seu país, como na Europa que já é uma grande referência no mundo do bonsai com suas árvores nativas e agora os EUA que estão montando sua identidade.

11 – Você gosta mais de algum estílo de bonsai em particular ? Qual ?

Gosto de todos os estilos, sou apaixonado e muito aficionado pelo bonsai, mas o que mais me chama a atenção é o semi cascata e o literati.

12 – O que a arte do bonsai agregou na sua vida ?

Muitas coisas, principalmente paciência,  muita paciência…rsrsrs

13 – Você acha que um bonsai deve seguir uma ordem rígida de técnicas e estética, ou deve seguir uma forma mais livre e artística ?

Então, na minha opinião e voltando um pouco do que disse na pergunta n:10 , o bonsai tem que ser como as árvores são, não digo da forma naturalista, mas com um design estético junto ao comportamento das espécies.
Por exemplo ; você já viu um Pinheiro e juniperus estilizados no Japão ou da Europa  com os galhos pra cima como uma tropical ou como uma caduca ? Acredito que não, pois cada espécie tem seu comportamento no ambiente que nascem.  A forma artística entra na criatividade, na transformação de um material que veio de uma forma bruta e você tem a liberdade para mudar ou não esta forma, dentro do comportamento de cada espécie.

14- Que bonsaístas chamam a sua atenção, hoje no cenário mundial ?

Com certeza meu mestre Mauro Stemberger que é requisitado no mundo inteiro e o Bjorn Holm, no qual tive a oportunidade de conhecê-lo e de ter trabalhado o seu lado na China.

15- Qual a sua percepção hoje da arte do bonsai no Brasil ? Você acha que teve um crescimento? Há uma maior projeção dos nossos artistas no cenário mundial?

As coisas estão começando a fluir, acredito que em 10 anos estaremos com uma identidade mais concretizada no mundo do bonsai.  Temos bons artistas no Brasil, o que precisamos fazer de imediato é trabalhar mais as nossas nativas e estudar mais, desta forma a projeção mundial será natural.

16- Você esteve no Encontro nacional de Bonsai em Minas ? O que te chamou atençnao no evento ?

Sim, estive neste importante evento no Brasil.
O que me chamou a atenção foi a quantidade de pessoas novas e de diferentes estados e até de países vizinhos participando no evento. Sinal que o bonsai no Brasil está crescendo.

17- O que você gostaria de vêr nos eventos futuros do Bonsai 2018 ?
Gostaria de ver algumas pessoas de todas as associações, clubes, lojas e profissionais que não vi neste ano e 2017 no evento. Temos que nos esforçar mais na união e compartilhamento das informações.

18 – Que conselhos você poderia dar para quem está começando a se dedicar a arte do Bonsai.

Procurem sempre um profissional, façam um bom curso.   Não percam seu tempo com informações na internet. Você nunca irá dirigir um carro lendo um manual… pois para dirigir nas longas estradas é preciso prática, assim como na arte do bonsai.

19- Quais atributos o bonsaísta deve ter para conseguir um bom resultado nos seus trabalhos ?
Talento, criatividade, paciência e ser estudioso.

20- Me fale um pouco do seu espaço, hoje você cuida de quantas plantas?

Infelizmente ainda não tenho um espaço. Vivo em um quarto em Copacabana e estou me esforçando o máximo para concretizar esse sonho.

21- Quais os benefícios físicos, mentais que podemos encontrar se dedicando a arte do bonsai?
Coordenação motora, atenção, criatividade, paciência, contato com a natureza e paciência, muita paciência. Rsrsrs

22– Diga uma frase, um pensamento, que você ache que sintetiza nossa arte.

Galhos retorcidos, aromas no ar, folhas no chão, sinais das estações e do mundo antigo.
Somos jovens, vagando pela face da terra, moldando árvores centenárias, onde a beleza nos hipnotiza e a troca alimenta a alma .

Entre na galeria e veja mais trabalhos de Felipe Dalorto:

Continue lendo

Fazendo um display para Conchas

Posted in Coleção de conchas, Curiosidades with tags , on 24 d e junho d e 2017 by aidobonsai

Aqui publico as fotografias das etapas de criação e produção de como eu faço alguns displays para guardar a minha coleção de conchas.

1- Material: Placa preta de EVA, régua de aço, faca olfa, fita dupla face, tesoura muito afiada, régua de gabarito quadrada, papelão rígido e feltro preto.

2- Primeiro eu pego um papelão e corto do tamanho da gaveta onde vou guardar as conchas.  Eu cubro o papelão com feltro negro usando fita dupla face, criando uma base para aplicar as divisões para as conchas de diversos tamanhos.

3- Passo fita dupla em um dos lados da placa de EVA para cortar.

4- Aqui cortei tiras de meio centímetro. Essa gaveta é para guardar conchas que tem de tamanho de 6 milímetros à 3 centímetros.

5- Começo a colar as tiras da borda para dentro, e vou escolhendo as distâncias dependendo do tamanho das conchas que vou encaixar.

6- Vou montando os espaços.

7- Aqui a placa já pronta para encaixar na gaveta. Essa arrumação permite que depois de fotografar, você possa catalogar todas as conchas no computador. Você pode numerar a borda das casas e relacionar todos os números em uma lista no seu computador.  Se você for colocar uma placa de catalogação completa, escrita ao lado das conchas deste tamanho, você teria que ter de 8 à 12 gavetas, para essa mesma quantidade de espécies.

Aqui a criação de uma placa única com 6 divisões apenas.

1- Começo desenhando com caneta os cortes que quero fazer na placa de EVA.2- Depois de cortado, coloco fita dupla na parte que será colada na placa de feltro negro. Passo fita dupla em todas as partes da placa.

3- Aqui a placa já colada com as conchas posicionadas. Aqui também conchas com o tamanho máximo de 3cm.

4- Aqui a placa dentro da gaveta de metal, que possui 5cm de altura. Ela é uma das gavetas de um móvel que comprei em 1989 na Tok Stok. Cada módulo vem com 6 gavetas, eu comprei na época 10 módulos somando 60 gavetas, apenas para guardar conchas de pequeno porte.

5- Nas fotos algumas gavetas em que eu fiz o display com papel cartão pesado, pintado de preto, acompanhando a cor do feltro, desta forma a concha se destaca bem do fundo.

OBS: As conchas da foto expostas à luz apenas ficam nessa situação quando recebo amigos, biólogos e outros colecionadores. As conchas ficam sempre totalmente cobertas, pois a luz e o sol afetam a pigmentação das conchas.

Aqui outra opção: uma gaveta com as placas de EVA cortadas com espaço para colar a classificação dos gastrópodes.

6- Agora a criação de um display para conchas menores ainda. As conchas aqui vão ter de 2 mílímtros à 6 mílímetros apenas. Para esse tamanho, temos que usar o feltro de fundo, para não permitir que as conchas se movam quando a gaveta é aberta.  Esse display permite guardar em uma única gaveta 500 conchas.

7- Você pode também, além do EVA com feltro, valorizar conchas raras usando tampas de produtos diversos. Eu corto o feltro do tamanho do fundo da tampa, isso faz com que a concha não deslize e fique bem segura.

Nesse a seguir acima usei tampa de Guaravitom, caixa de bombom da cacau show e tampa acrílica de mousse vendida em loja de embalagens.

Eu faço no Corel Draw a planta baixa, geométrica da caixa, e numero cada compartimento, assim você pode catalogar cada gaveta economizando 90% de espaço. Se você for colocar uma etiqueta completa de classificação ao lado de cada espécie diferente, você precisaria de 6 gavetas para catalogar 50 conchas, desta forma uma gaveta pode conter até 70 conchas de 3 centímetros, de forma bem destacada. Vou esta semana acrecentar aqui a planta baixa desta gaveta.

8- Aqui um display onde eu colo tampas iguais de Coca Cola com cola quente ou Tek Bond na placa de papelão, e depois eu pinto tudo com colorj Jet negro brilhante. Depois eu corto feltro negro e coloco no fundo de cada tampinha.

Entre na galeria e veja todas as fotos:

Continue lendo